Com trilha sonora assinada por Carlinhos Brown, “Cura” teve estreia em setembro de 2021 e traduz uma série de pesquisas e sentimentos que desabrocharam na bailarina e coreógrafa Deborah Colker, a partir da imersão que fez em função da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença incurável que tem o seu neto Theo. “Comecei a perceber que precisava encontrar a cura. A cura do que não tem cura. Eu já sabia que precisava fazer uma ponte entre a fé e a ciência. Entre aceitar e lutar, entre calar e gritar, entre esperar e agir”, descreve Deborah, em texto assinado por ela no site da companhia que leva o seu nome.
A Bahia fez parte deste universo de pesquisa e conhecimentos para que a “Cura” fosse concebido. No Estado, Deborah buscou conhecimento sobre o Candomblé, religião de matriz africana, ouvindo personalidades como o coreógrafo baiano Zebrinha, e introduziu no espetáculo referências sobre o orixá da cura, que é Obaluaê.
Os estudantes convidados são dos colégios estaduais Duque de Caxias (Liberdade); Marques de Maricá (Pau Miúdo); Monteiro Lobato (Fazenda Coutos); Polivalente San Diego (Uruguai); Ruben Dário (San Martins); Lomanto Junior (Itapuã); Noêmia Rego (Valéria); e Aplicação Anísio Teixeira (São Marcos/Paralela). Estudantes do Complexo Integrado de Educação (CIE) de Ipiaú também estão entre os espectadores.
Foto: Leo Aversa/Divulgação
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