Cerca de 100 estudantes do Ensino Médio de diferentes regiões da Bahia participaram, durante três dias, no auditório do Colégio Estadual Pedro Calmon, em Amargosa, de uma simulação inspirada nas reuniões dos comitês da Organização das Nações Unidas (ONU), intitulada MeetMUN. No evento, que encerrou neste domingo (29), e foi organizado por alunos e a ONG Educando, os participantes debateram sobre diversas questões globais. As simulações da ONU, também conhecidas por MUN, do Inglês Model United Nations, são vistas como laboratórios para o aprendizado ao trabalhar com as esferas da diplomacia, ciência política, política internacional e do direito.
A estudante Raissa Oliveira, 17, 3º ano do Ensino Médio, do Colégio Estadual Ana Lúcia Castelo Branco, localizado em Brejões, falou da experiência de participar do evento. “Tivemos falas muito motivadoras, que trouxeram grande incentivo para mim e os demais participantes. É muito gratificante fazer parte deste evento e ter esta oportunidade, enquanto estudante, de discutir questões tão importantes para a nossa realidade”.
Para o estudante Keven dos Santos, 16, 2º ano do Ensino Médio, do Colégio Estadual Professor Eraldo Tinoco, em Lafaiete Coutinho, o encontro foi de aprendizado. “Este evento visou mostrar que nós, jovens, temos protagonismo estudantil, pois, através de simulações da ONU, podemos debater e pensar coletivamente em projetos para buscar soluções para problemas existentes”, comentou.
O diretor do Núcleo Territorial de Educação de Amargosa (NTE 9), Williams Panfile, ressaltou a importância da atividade. “É uma alegria sediar e proporcionar para nossos estudantes eventos como este, que visam desenvolver a criticidade, a cidadania, o diálogo e, sobretudo, a democracia. Como sempre defendeu o nosso mestre Anísio Teixeira, a escola pública é a máquina que constrói a democracia e eu vejo as simulações da ONU como suas engrenagens. São práticas do ensino público que extrapolam o ensino formal, que é de suma importância para a formação da juventude”.
Sobre as simulações – Nas simulações, os jovens discutem e debatem sobre problemáticas globais específicas, que serão dadas em cada comitê, representando diplomatas ou identidades de seus respectivos países, sendo reconhecidos por “delegados”. O objetivo final é que esses delegados cheguem a um acordo, através da diplomacia, oratória e negociação, respeitando sempre as políticas internas do determinado país ou representação e, ao final de tudo, apresentar um documento que solucione o problema do comitê.
Fotos: Divulgação.
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