Promovida pela ONG Ecofalante, a mostra chega à Bahia promovendo parcerias com o setor educacional baiano, visando difundir as potencialidades da linguagem cinematográfica para sensibilizar e conscientizar as novas gerações para as questões socioambientais. Estudantes de colégios estaduais, como o Rômulo Almeida; Vila Canária; Pedro Marques e Marques; Barros Barreto; e Daniel Comboni, e de instituições do Ensino Superior, a exemplo da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), irão assistir a sessões de títulos assinados por prestigiados cineastas brasileiros e estrangeiros; longas-metragens inéditos no país; e filmes da cineasta Sarah Maldoror, a “mãe do cinema africano”.
A secretária Adélia Pinheiro falou sobre a importância da Mostra Ecofalante para o processo educacional dos estudantes. “Nós, da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, somos parceiros de primeira ordem desta mostra. Nós nos estruturamos para que os estudantes e professores pudessem ser participantes intensos. Os educadores terão a oportunidade da formação e, também, de assistir aos filmes e os nossos estudantes poderão assistir às obras cinematográficas com a mediação dos seus professores. Nós nos organizamos, neste primeiro momento, para alcançar uma estimativa de mais de 15 mil estudantes, organizados a partir da formação de 52 profissionais participantes do debate e da reflexão sobre esta experiência. É a sétima arte contribuindo na construção do processo civilizatório, na formação dos nossos estudantes e na reflexão sobre o contexto atual e a temática socioambiental”.
A Mostra Ecofalante de Cinema 2023, que acontece até o próximo dia 23, exibe, no total, 33 obras que abordam temas atuais e necessários, como o futuro da energia, racismo ambiental e direito à terra dos povos originários. Na sessão de abertura para convidados, a atração foi o longa-metragem paulista “A invenção do outro”, de Bruno Jorge, que retrata a expedição comandada pelo indigenista Bruno Pereira, na Amazônia, para encontrar e estabelecer o primeiro contato com um grupo de indígenas isolados, da etnia dos Korubo. O filme conquistou os prêmios de melhor filme, fotografia, montagem e edição de som, no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
Por meio da plataforma gratuita de filmes https://play.ecofalante.org.br/, educadores vinculados a uma instituição de ensino podem se cadastrar, visionar filmes e agendar sessões gratuitas para seus alunos por meio do site.
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