Estudantes da EJA, do município de São Francisco do Conde, vivem a experiência de uma Aula de Campo no Aterro Metropolitano do Centro

No último sábado (15), estudantes da Educação para Jovens e Adultos (EJA) das escolas Rural do Gurugé e Duque de Caxias, participaram de uma aula de campo no Aterro Metropolitano do Centro, em Salvador. A iniciativa do projeto partiu da Gerência da EJA em conjunto com a Gerência de Educação Ambiental e a Sala Verde.

Durante toda a manhã no aterro os estudantes puderam ter uma aula onde os técnicos explicaram o que é um aterro e como ele funciona, qual o destino dos resíduos, quais são os perigos desses resíduos serem descartados de forma inadequada, e depois tiveram a possibilidade de circular neste espaço e vê a operação do aterro, visualizando todas as etapas.

“Para os estudantes da EJA foi uma experiência significativa, porque puderam vivenciar na prática o que muitas vezes é ignorado no livro didático. Perceber que através do tratamento e devido armazenamento do lixo (resíduos sólidos), podemos preservar os espaços dos aterros sem prejudicar a natureza e também evitar contaminação do solo e da comunidade no geral”, destacou Márcia Mariño, gerente da EJA.

Na oportunidade, os estudantes também puderam desfrutar de uma experiência imersa na natureza, visitando uma trilha ecológica identificada, com árvores nativas da Mata Atlântica, a qual é aberta para estudantes com deficiência visual, composta por elementos sensoriais sonoros e em braile para identificação das espécies de árvores e animais.

Além disso, puderam visitar um horto de mudas de árvores nativas da Mata Atlântica e uma horta comunitária. No final, cada estudante pôde escolher uma muda para levar para casa e desenvolver o plantio.

O objetivo dessa atividade foi trabalhar a questão da educação ambiental para além do teórico, compreender na prática como é feito todo o processo dos resíduos descartados a partir do momento em que esse lixo/resíduo sai das residências.

“A ideia foi apresentar os resíduos em todas as suas dimensões. Além da compreensão dos perigos do descarte inadequado, tanto para o ambiente, quanto para nossa saúde, os estudantes puderam compreender in loco tudo que acontece com os resíduos a partir do momento que entra nas ‘caçambas’, todo sistema operacional de um aterro, observação de uma usina de biogás, dentre outros aprendizados, inter-relacionando teoria e prática”, contou Angélica da Paixão, gerente da Educação Ambiental.

 

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