Na ocasião, os alunos conheceram a história, cultura e tradição da Irmandade.
“Além de um calendário festivo religioso, a Irmandade da Boa Morte representa a organização e luta de mulheres negras, que engenhosamente conseguiram, em pleno século XIX, liberdade para decidir, organizar e reinar nas festividades religiosas. É um calendário importante para o povo preto e para a educação antirracista”, disse a prefeita Eliana Gonzaga (Republicanos).
“Conhecer a nossa história é importante para o desenvolvimento cultural dos nossos estudantes. É compreender a nossa identidade e as nossas ancestralidades, como um povo afro-brasileiro, que venceu muitas batalhas e que com muitas lutas, vem conquistando espaços importantes de reconhecimento, dentro e fora do país”, afirmou o secretário de Educação, Roberto Franco.”
Irmandade
A Irmandade da Boa Morte faz parte da história de Cachoeira. Anualmente, atrai pessoas de várias partes do planeta, para participar da festa secular, que ocorre no mês de agosto há mais de 200 anos.
O evento é considerado Patrimônio Imaterial da Bahia desde 2010, composto por mulheres negras que foram escravizadas ou descendentes. A programação é aberta ao público, são dias de muito festejo que inclui missas, cortejos, procissões, distribuição de comidas típicas e samba-de-roda.
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