Alunos da rede municipal apresentam Festival Tire o Chapéu para Salvador

 

O Festival Tire o Chapéu para Salvador, coordenado pela Secretaria Municipal de Educação, Elysium Sociedade Cultural e pela Escola de Música da UFBA, levou 90 crianças de três escolas municipais de Salvador para a Reitoria da UFBA no último dia 27 de outubro. O projeto apresentou a história do Palacete Tira Chapéu em forma de musical, que permitiu aos alunos o contato com linguagens artísticas integradas, além de uma experiência fora dos muros escolares. O projeto de incentivo à cultura foi coordenado pelas professoras Mara Menezes Kroger e Telma Oliveira, com financiamento da Lei Rouanet.

 

 

 

Foto: Enaldo Pinto

Alunos das escolas Fonte do Capim e da Escola Municipal Jesus de Nazaré, de Sussuarana, e da Escola Estadual Manoel Novaes, do bairro do Canel,a foram escolhidos para participar do Festival como forma de descentralizar o acesso à cultura. Segundo Fernanda Siqueira, assessora técnica da Gerência de Currículos da Smed, a iniciativa é fundamental para o desenvolvimento da criança tanto na parte social, emocional e cognitiva. “Essa é uma ação pedagógico musical com incentivo à cultura, e a ideia é ampliar para outras escolas da rede. Todo acesso à cultura é fundamental na vida das crianças, no entendimento e crescimento social e emocional delas.” disse.

 

 

A parceria com a Sociedade Cultural que está reformando o Palacete Tira Chapéu também é uma parte importante para o aprendizado das crianças sobre patrimônio, diz a professora Mara Menezes, da UFBA. “Criamos essa peça para as crianças e escolhemos escolas distantes do Centro. Começamos o trabalho em março e pensamos que, para elas, é importante este senso de pertencimento, de conhecer a cidade, de ter um contato mais imersivo na cultura e a educação patrimonial também, mostrando o valor do passado e presente”.

Foto: Enaldo Pinto

 

 

Segundo Cristina Franco, diretora da Escola Municipal Fonte do Capim, o convite, feito pela professora de música Maria Luíza Barbosa, para participar do Festival foi aceito com muita dedicação. Durante seis meses os 56 alunos dedicaram as sextas-feiras para os ensaios do Festival. Para os alunos envolvidos, participar da peça foi uma forma divertida de aprender. “Eu estou fazendo o papel de Diogo, e é muito legal aprender coisas novas. Os ensaios foram muito legais, falo muito durante a peça e me sinto feliz de fazer parte” e “Gostei dessa oportunidade e é muito importante poder representar minha cidade, estou muito orgulhosa”. disseram Guilherme Santos e Taila Kelly, alunos da 3ª série, de 09 e 10 anos, respectivamente.

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