Cachoeira lança programas voltados aos direitos à alfabetização

 

O Programa Nacional de Leitura e Escrita na Educação Infantil (LEEI) e o Programa de Educação Integral na Rede de Ensino foram lançados nesta quinta-feira, 6, em Cachoeira, no Recôncavo da Bahia. O evento realizado pela prefeitura municipal, através da Secretaria de Educação, aconteceu no Cine Theatro Cachoeira. 

 

 

A prefeita da cidade, Eliana Gonzaga (PT), ressaltou a importância da iniciativa federal de focar na garantia do aprendizado, ampliando os recursos para garantir que estudantes saiam do ensino fundamental de fato alfabetizados e preparados para um futuro educacional promissor. “Mais de 5 mil municípios aderiram ao projeto, assumindo o compromisso de conquistar avanços significativos nos resultados da educação, com mais de 7 mil articuladores em todo país e Cachoeira é um desses municípios, aderindo ao programa de educação integral”, disse.

 

 

O secretário de Educação de Cachoeira, Roberto Franco, abordou os importantes avanços da educação do município e as perspectivas de melhoras contínuas, com o desafio de implementar a princípio, a educação integral nas escolas do município.  “Serão beneficiadas as Escola Quilombola Pedro Paulo Rangel na Opalma, a Escola de Inclusão Social da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), e as escolas Regulares Paroquial, Aurelino Mario e Maria Raimunda, onde as aulas em tempo integral devem iniciar já no mês de julho”, afirmou.

 

 

A coordenadora pedagógica de Educação Infantil de Cachoeira, Alzileide Freitas, pontuou que o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada busca meios e técnicas de como alfabetizar, além das melhores alternativas para educar,  com eixos de avaliações, capacitando profissionais da educação para que estejam adaptados a técnicas e tecnologias inclusivas.

 

 

A Educadora e Neuropediatra Maria das Graças Passos, explicou sobre a importância de ter uma educação compreensiva de forma que aprender possa ser prazeroso para os estudantes, tornando a caminhada de construção do saber, com atenção as emoções e particularidades de cada estudante. 

 

 

“O corpo precisa estar bem para o cognitivo funcionar e quando o estudante não está bem, ele não vai conseguir aprender corretamente, sendo necessário a compreensão de que a escola precisa se adaptar ao universo de cada um. A família e o educador precisam estar unidos com o mesmo propósito do desenvolvimento infantil”, frisou.

 

 

A coordenadora Mariana Ramos relatou a experiência da Escola Antônio Trajano, de Conceição da Feira, que já trabalha com a educação de tempo integral. “A gestão municipal tem se empenhado a trazer para o município, todo material necessário para garantir um aprendizado de qualidade é um desafio e muitas mudanças precisaram ser feitas para se adaptar às necessidades do ensino integral”, concluiu. 

 

Foto: Divulgação

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