Estudantes de Cachoeira participam de conferência de políticas públicas para mulheres

Estudantes de Cachoeira participam de conferência de políticas públicas para mulheres – Foto: Divulgação

 

Com o tema ‘Mais democracia, mais igualdade e mais conquistas para todas’, os estudantes da rede municipal de Cachoeira participaram da Primeira Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres. O evento, realizado na sexta-feira, 11, contou com apresentações de grupos culturais da Escola Rural de Belém de Enfrentamento a Violência e ao Racismo e do grupo de dança afro Raízes do Ébano.

 

 

 

 

Segundo a psicopedagoga Lindinalva de Oliveira Santos, é fundamental discutir  políticas públicas nas escolas e levar o debate para sala de aula.

 

 

 

 

“Ser mulher é um constante desafio. Mulher preta, periférica, quilombola, com baixa renda, assumindo o papel de chefe de família e com baixa escolaridade é uma luta constante e essas mulheres precisam de mais oportunidades, assunto que precisa ser compreendido e assimilado por nossa juventude. A violência doméstica pode causar um desequilíbrio emocional e impedir o desenvolvimento cognitivo dos estudantes, bloqueando sua capacidade de aprendizado, o bem estar da mulher influencia significativamente em seu potencial”.

 

 

 

 

A prefeita da cidade, Eliana Gonzaga, ressaltou a importância da mulher à frente dos espaços políticos, profissionais, jurídicos e educacionais. “Precisamos nos unir em causa de uma sociedade mais justa, não podemos permitir nenhum tipo de violência contra mulher, temos que nos proteger, muitas das vezes que uma mulher permanece em espaço de violência é porque ela não tem apoio, vamos dar as mãos umas às outras e quando você presenciar qualquer violência contra mulher denuncie, para construção de uma humanidade acolhedora”.

 

 

 

 

A chefe de departamento de Políticas para as Mulheres, Catarina Barreto, explicou que a conferência é uma preliminar de uma discussão que será levada aos governos estadual e federal, para discutir igualdade e realidade de direitos, com os eixos: igualdade e enfrentamento a violência de gênero; autonomia econômica e inclusão no mercado de trabalho; saúde integral para as mulheres; participação política e controle social.

 

 

 

 

“As políticas brasileiras formal não têm sido suficientes para garantir a proteção social das mulheres, em especial das mais vulneráveis. Precisamos de mais democracia e a conferência é um instrumento de controle social na luta por dignidade, é importante que todos os movimentos estejam caminhando juntos, os sindicatos, organizações de frente ao enfrentamento às violências, escolas, associações, coletivos, cooperativas, igrejas e grupos, vamos ocupar o lugar de construção coletiva, temos que ser protagonistas das políticas públicas, não podemos deixar nenhuma mulher para trás, temos que fazer de Cachoeira uma cidade mais justa e igualitária”.

 

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