Foto: Divulgação
A comunidade escolar do Colégio Estadual Noêmia Rêgo, em Valéria, região periférica de Salvador, abraçou a causa da luta contra a fome na Bahia. Nesta quarta-feira (6), estudantes, professores, gestores e funcionários se mobilizaram, no auditório da unidade escolar, para a entrega de quase uma tonelada e meia de alimentos não perecíveis à população em situação de vulnerabilidade social residente no próprio bairro, dentro do Programa Bahia Sem Fome, do Governo da Bahia.
A arrecadação de alimentos junto aos moradores e comerciantes da comunidade de Valéria rendeu a confecção de 123 cestas básicas, montadas e distribuídas pelos estudantes do Noêmia Rêgo para as famílias selecionadas pelos alunos da unidade escolar. A ação correspondeu a uma das tarefas da gincana solidária da escola.
Envolvidos na campanha de arrecadação de alimentos, os alunos acreditam que a educação voltada à formação de cidadãos conscientes, solidários e comprometidos com a sociedade a que pertencem vai além da grade curricular de ensino.
“Foi muito importante a mobilização da comunidade escolar em torno da arrecadação de alimentos para as famílias mais carentes do bairro, dentro do Programa Bahia Sem Fome. Com esta atividade, ajudamos 123 famílias com cestas básicas. Foi muito satisfatório o resultado do nosso empenho e mostra que escola é lugar também de cidadania”, afirmou o estudante Vanderson Caldas, 17, do 2º ano do Ensino Médio, integrante da Equipe Branca.
O aluno Wellington de Jesus, 19, também ficou satisfeito com o desfecho da gincana. “Hoje, estamos aqui para fazer a doação dos alimentos arrecadados e, assim, ajudarmos as famílias que estão necessitando de cestas básicas. É a escola contribuindo socialmente com a nossa comunidade”, disse.
Bahia Sem Fome – Em seis meses de execução, o programa Bahia Sem Fone, do governo estadual, beneficiou 65.700 famílias em todos os 27 Territórios de Identidade Baiano. Ainda na sua primeira fase, o Bahia Sem Fome arrecadou 857 toneladas de alimentos e distribuiu 657 toneladas. Os donativos chegaram a 686 organizações em 164 municípios baianos, de acordo com dados apresentados em agosto, pelo governador Jerônimo Rodrigues.
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