Limpurb realiza ações de educação ambiental em escolas de Salvador

 

Com o objetivo de incentivar a educação ambiental a partir da infância, a Prefeitura, por meio da Empresa de Limpeza Urbana do Salvador (Limpurb), realiza oficinas e palestras em unidades escolares das redes pública e privada da capital baiana. A iniciativa, capitaneada pela equipe de Educação Ambiental do órgão, incentiva a criação de boas práticas, além de contar um pouco mais sobre o impacto do lixo na sociedade.

 

 

Na terça-feira, 23, agentes da Limpurb realizaram a ação junto aos pais e alunos do ensino fundamental da Escola Gira Girou, na Pituba. A coordenadora de Educação Ambiental da Limpurb, Rosemary Mascarenhas, explica que a ação trata da importância do descarte adequado dos resíduos e das consequências do lixo jogado de forma inadequada, além da possibilidade de reaproveitamento dos materiais.

 

 

“Trouxemos uma palestra inicial, falando sobre boas práticas sustentáveis e explicando para eles a importância do descarte adequado dos resíduos e sobre a consequência do descarte inadequado. Para exemplificar de forma prática, trouxemos também dois joguinhos feitos de material reciclável, para auxiliar o despertar dessa consciência de que podemos reutilizar os materiais ao invés de descartar simplesmente no lixo, encontrando nova utilidade para esses resíduos. Além disso, trouxemos uma oficina, onde ensinamos como confeccionar brinquedos, a exemplo do tambor. Dessa forma, eles podem brincar em casa, sempre com o foco no despertar da consciência ambiental, fomentando atitudes cada vez mais sustentáveis”, conta.

 

 

Os estudantes foram apresentados ainda a um jogo envolvendo resíduo seco e resíduo úmido, com a utilização de caixas coletoras de resíduos, buscando despertar a prática de separação, ensinando a forma correta de realizar essa ação. “A ideia é que eles aprendam a separar os resíduos em casa, ensinando essa informação aos pais para que aconteça ali a coleta seletiva, com a destinação ambientalmente correta dos resíduos recicláveis, bem como o encaminhamento correto do rejeito para a coleta pública”, completa Rosemary.

 

 

Ana Vitória, de 7 anos, aluna do 2º ano, está bastante empolgada com a possibilidade de aprender boas práticas com o meio ambiente. “Eu adorei aprender sobre reciclagem, saber que nem todo lixo é para jogar fora, e que podemos fazer coisas muito legais com ele. Aprendi sobre o que significa as cores nas caixas na hora de descartar garrafa, lata, papel e comida, para evitar jogar lixo na rua e cuidar do planeta”, declara.

 

 

O colega Arthur de Sena Santos, de 7 anos, achou a ação muito legal. “É muito importante para as pessoas terem um pouco mais de consciência sobre o planeta Terra, mais consciência com o lixo, para onde o lixo vai, para que o planeta não acabe tão cedo, que demore um pouco mais do que os cientistas acreditam. Me chamou muita atenção as garrafas plásticas que a equipe trouxe. Eu acho que podemos cortar no meio para plantar. Acho que vai ser muito legal e eu só quero voltar para casa e começar a pesquisar mais sobre a Terra”, contou.

 

 

Além dos alunos, os pais e responsáveis pelos alunos também participaram da oficina e acompanharam tanto o trabalho dos profissionais da Limpurb como a participação dos filhos na dinâmica. O tatuador João Sales, de 38 anos, pai de Gael, de 8 anos, avalia a parceria como algo incrível.

 

 

“Aqui as crianças estão sempre pesquisando e a escola está sempre de portas abertas, trazendo especialistas para que tenham acesso mais rápido e complementar às informações que elas já estão pesquisando. O trabalho com a sustentabilidade é um projeto novo para elas, no entanto já estão tendo essa interação com um órgão público para falar sobre o reaproveitamento de materiais. É uma oportunidade incrível”, opina. 

 

 

A diretora da instituição, Erika Andrade, lembra que a atividade é uma espécie de provocação aos alunos que, por sua vez, estão cada vez mais curiosos e aflitos com as mudanças ambientais e climáticas que acontecem com o planeta. “Parece que as crianças entendem muito bem a gravidade disso tudo. É como se elas nos dissessem: ‘vocês não estão nem aí. Isso é sobre nós, sobre nosso futuro!’, aponta.

 

 

A gestora também considera a oficina como um momento de integração entre escola e família, já que as informações explanadas são utilizadas pelos docentes para criar uma estratégia visando compartilhar e sensibilizar as famílias sobre o assunto. “Dessa forma, cada turma tem um dia e horário para vivenciar isso, porque grandes reflexões e inquietudes das crianças estão localizadas na questão do descarte dos resíduos”, finaliza.

 

Foto: Lucas Moura/Secom PMS

 

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