Projeto “Residência Artística nas Escolas” leva cultura às periferias

Com o objetivo de transformar o ambiente educacional em um espaço de vivência cultural, promovendo a interação entre estudantes e iniciativas artísticas de coletivos periféricos, o projeto “Residência Artística nas Escolas” chega às periferias de Salvador. O projeto é conduzido pelo Grupo de Arte Popular A Pombagem e o Instituto Diamantes.

A proposta abrange a circulação de três iniciativas culturais em cinco escolas públicas da capital baiana e uma na Região Metropolitana, em Candeias, com atividades que vão do Teatro de Rua à Literatura Periférica e Performance Afro-indígena. A ideia é que a primeira apresentação aconteça no Colégio Estadual Presciliano Silva, na Ribeira, a partir da próxima segunda-feira, 21.

O projeto levará o espetáculo “O Museu é a Rua” a diversas unidades de ensino. Além disso, o Movimento Cultural CABRA promoverá um sarau de poesia periférica, enquanto o Grupo Cultural 100% Afro-indígena realizará uma performance de dança e percussão que celebra a ancestralidade afro-indígena.

A proposta visa pensar a escola como um Ponto de Cultura, promovendo uma maior aproximação entre os alunos e as artes populares, especialmente em áreas vulnerabilizadas.

“Queremos mostrar que o teatro, a literatura e a performance são caminhos possíveis para esses jovens”, destaca Fabrício Brito, um dos coordenadores do projeto.

A “Residência Artística nas Escolas” garante acesso a manifestações artísticas, ainda um grande desafio nas políticas culturais do país, especialmente para a juventude negra e periférica. A iniciativa busca garantir o direito à cultura para todos os jovens que nunca tiveram a oportunidade de visitar museus ou teatros.

Foto: Divulgação

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