Os profissionais da Secretaria Municipal da Educação de São Francisco do Conde participaram do Seminário Retina Bahia, realizado na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em Feira de Santana. O evento, realizado na sexta-feira, 11, teve o intuito de fortalecer as políticas de inclusão e ampliar o conhecimento sobre a deficiência visual e seus impactos sociais.
A programação foi marcada por palestras com especialistas e mesas redondas que abordaram temas como prevenção de doenças oculares, especificidades da baixa visão, audiodescrição, acessibilidade e reabilitação.
O município foi representado na mesa redonda “As diversas possibilidades de trabalho e áreas de atuação para a pessoa com deficiência visual” pela professora Maria de Lurdes Palmas, que compartilhou com emoção sua trajetória enquanto mulher com deficiência visual atuando na rede municipal de ensino. Ela destacou o quanto o apoio da Secretaria de Educação tem sido decisivo para sua permanência e valorização no ambiente escolar.
“Graças ao compromisso da gestão e ao olhar humano da secretária Vanessa Dantas e do prefeito Antônio Calmon hoje posso exercer minha profissão com dignidade, acolhida e respeito. Essa rede acredita na inclusão e isso faz toda a diferença”, afirmou.
A presença dos representantes da Secretaria no evento reafirma o compromisso da gestão com a formação continuada, o fortalecimento das práticas inclusivas e a construção de uma educação cada vez mais acessível e acolhedora.
“Participar do evento sobre Deficiência Visual foi fundamental para ampliar a compreensão sobre inclusão e acessibilidade, fortalecendo o compromisso com práticas mais equitativas”, disse a diretora de Gestão Escolar, Márcia Diana
O representante da Gerência de Educação Especial, Ramon Maia, avaliou a relevância do encontro.
“Estar no Seminário Retina Bahia foi muito importante para mim. Ouvir as vivências das pessoas com deficiência visual e entender de perto seus desafios me fez enxergar o quanto ainda precisamos avançar. Apesar da existência de tecnologias assistivas, elas ainda não chegam a todos – e isso precisa mudar. E onde essa mudança começa? Na escola. Precisamos garantir que esses recursos estejam disponíveis aos nossos estudantes para que tenham acesso à educação de qualidade”, ressaltou.
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