Seminário no Colégio Estadual Thales de Azevedo propõe caminhos para fortalecer a cidadania

Fortalecer o processo de formação dos estudantes como cidadãos, respeitando as diversidades e os direitos humanos, é a proposta da equipe de educadores do Colégio Thales de Azevedo, no Costa Azul, ao promover o II Seminário Entrelace Cultura, Gênero e Raça na Educação Básica, que teve início nesta terça-feira (23). Durante três dias, serão realizadas oficinas e rodas de conversas, simultaneamente, em diferentes salas de aula. Temas como racismo, misoginia, sexismo, homofobia, capacitismo e intolerância religiosa, além de posturas negacionistas e assediosas, estarão em discussão.

As atividades são mediadas por especialistas das áreas de Ciências Humanas e Sociais de instituições parceiras, como a Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial (SEPROMI) e Secretaria Estadual de Políticas para Mulheres (SPM).

Presente na abertura do seminário, a secretária da Educação do Estado, Adélia Pinheiro, destacou a importância das temáticas e da participação de cada estudante neste processo. “Assim como a educação, a juventude tem um papel importante de transformação, de mudar a forma de leitura da realidade e sua diversidade. Que cada um estimule ao outro a refletir, a conhecer diferentes formas de pensar e olhar, compondo um mosaico rico e avançando na construção de sua capacidade crítica e reflexiva de ver o mundo”, declarou.

O estudante Otto Gustavo, que também é líder de sala, ressaltou a importância do seminário na formação dos alunos. “A maioria não tem acesso às informações que estão sendo trazidas pelos profissionais das instituições que vão estar presentes no colégio. Este evento deveria acontecer mais vezes, com esta qualidade de participantes”, afirma.

A diretora do colégio, Elisângela Lopes Marques, explica que o seminário integra o calendário de atividades escolar, mas, ao mesmo tempo, apresenta uma proposta de inovação pedagógica. “Contamos com o apoio de instituições parceiras na construção do conhecimento dos alunos, dentro da perspectiva que eles precisam ter um preparo, com pleno desenvolvimento nas áreas de conhecimento como História, Geografia, Sociologia, Filosofia, Língua Portuguesa, porque, por exemplo, é repertório para a redação. Tem, ainda, questões de cidadania, que é a formação sobre direitos e deveres, e de rompimento de estereótipos, de preconceitos, dentro de uma política de formação antirracista, antissexista, antihomofóbica, anticapacitista”, pontuou.


Foto: Claudionor Junior

 

Assessoria de Comunicação

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