Seminário discute novas perspectivas para as bandas e fanfarras escolares estaduais

O Colégio Estadual Rubén Dario, em Salvador, sediou, nesta terça-feira (29), o 1º Seminário UNEBANDAS 2022 com o tema “Qual o presente e futuro das bandas escolares estaduais?”. O evento, promovido pela União Estudantil das Bandas e Fanfarras (UNEBANDAS), abordou questões como a nova proposta de formato para o intercolegial de bandas e fanfarras; e a transição para os estudantes concluintes do Ensino Médio nas bandas, entre outros assuntos. O encontro ainda contou com relatos de experiências de gestores escolares.

O coordenador executivo de Programas e Projetos Estratégicos, Marcius Gomes, da Secretaria da Educação do Estado (SEC), falou sobre a importância do projeto Fanfarras Escolares. “Esta é uma agenda que envolve uma política importante referente às bandas e fanfarras, que tem trazido possibilidades para a juventude através das linguagens musical e artística, reafirmando a relação com o currículo escolar. Nós temos defendido que essas linguagens estejam para além das experiências de tocar um instrumento, da relação com outros comportamento e habilidades, além da relação formativa com os estudantes”.

O articulador das bandas e fanfarras do Intercolegial, Hermival Rego, falou do objetivo da atividade. “Este seminário é uma resposta ao 1º Encontro de Líderes Estudantis de Bandas e Fanfarras, que aconteceu no ano passado, pois os anseios dos alunos é saber as perspectivas pós-pandemia, já que estamos vivendo um hiato em que projetos estão à espera de um novo momento e o protagonismo estudantil pede que o espaço dele seja recuperado. Hoje, ouvirmos os autores deste processo e os estudantes para saber o que eles desejam”.

A estudante Tailane Rodrigues, 16, 9° ano do Ensino Fundamental, que está na banda do Colégio Estadual Rubén Dario desde a sua formação em 2017, falou da expectativa para o retorno das atividades. “Estou muito feliz com a possibilidade de voltar a participar da fanfarra, após dois anos sem tocar devido à pandemia”.

Já o estudante Fábio da Silva, 17, 2º ano do Ensino Médio, do mesmo colégio, está animado para voltar a tocar trombone junto com os demais integrantes da banda. “Sinto falta de me reunir com os colegas para ensaiar, das viagens que fazíamos, além do contato com o público nos desfiles nas ruas. Vai ser muito bom poder tocar novamente”, comentou.

O seminário ainda contou com a presença do representante da Pracatum, Anderson Lino, que falou sobre formação musical paras os instrutores das bandas; do diretor educacional do Neojiba, José Henrique de Campos, que abordou sobre a musicalização com bandas e fanfarras; e gestores de outras unidades escolares.

Foto: Claudionor Jr./ ASCOM/SECBA

 

 

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