Programa Agentes Mirins envolve alunos da rede municipal no combate à dengue

 

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), em parceria com a Secretaria Municipal da Educação (Smed), deu o pontapé ao programa Agentes Mirins, nesta quarta-feira, 3, na Escola Municipal Doutor Orlando Imbassahy, em São Marcos. O objetivo é conscientizar estudantes da rede municipal de ensino sobre os riscos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikugunya, e torná-los multiplicadores de informações que ajudem no combate a disseminação das doenças, tanto no ambiente escolar como na comunidade onde vivem. 

 

 

Estudantes de 8 a 14 anos participaram de rodas de conversa, atividades lúdicas e receberam um kit com camisas e crachás alusivos ao programa. As crianças e adolescentes também ganharam jogos educativos com o tema da mobilização “Salvador Contra a Dengue”.

 

 

As ações serão expandidas para as mais de 410 escolas da rede municipal e o principal intuito é despertar o interesse dos pequenos sobre o combate ao Aedes. Além da palestra, os agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizaram inspeções para identificação de possíveis focos do Aedes nas instalações da escola.

 

 

A pequena Gabriela Araújo, de 8 anos, que assistia atentamente às informações repassadas durante a roda de conversa, garantiu que levará todos os ensinamentos para ajudar na limpeza da casa, onde vive com a mãe, pai e irmãos. “Nada de água nas plantinhas. Aprendi tudo para cuidar da saúde, assim vou proteger toda minha família, todos os meus amigos e minha casa”, disse entusiasmada, enquanto abria o kit que continha um jogo da memória e um livro de histórias.

 

 

O bate-papo educativo foi conduzido pelo chefe do Setor de Educação e Mobilização Social em Zoonoses da SMS, Péricles Pires, que fez uso de uma linguagem bastante descontraída para atrair a atenção da garotada. 

 

 

“O programa visa trabalharmos cada vez mais esse tema, partindo do ambiente escolar, por entendermos que as crianças são muito sensíveis a essas orientações, sendo possíveis agentes de transformações na casa dos seus familiares. A ideia é que, desde pequeno, já desenvolva dessa consciência cidadã”, explicou Pires.

  

 

Durante a abertura oficial do programa, a vice-prefeita e secretária da Saúde, Ana Paula Matos, fez questão de destacar a relevância da iniciativa. 

 

“Entendemos que as crianças são verdadeiras multiplicadoras de informações, por isso, pensamos em ações focadas na prevenção. A ideia é multiplicar o conhecimento, tendo essas crianças como um braço na construção da cidadania. Nossos profissionais levam as informações para as salas de aula, os estudantes levam para casa e nos ajudam a identificar e evitar esses criadores do mosquito. O propósito é gerar saúde para eles e para a comunidade”, frisou a gestora da pasta, lembrando ainda que a metodologia do projeto fortalece a autoestima e o sentimento de pertencimento das crianças e jovens com relação às comunidades onde vivem.

 

 

A educadora e gestora da escola, Lucélia Fontes, considera que essa parceria entre a SMS e a Smed foi bastante assertiva. “Uma ação integrada. A gente cuida de produzir o conhecimento, mas não se produz conhecimento sem cuidar da vida, da saúde. O projeto Agente Mirim visa incentivar a consciência coletiva desde cedo e, com certeza, o ambiente escolar é propício para isso”, declarou, acrescentando que as informações são sempre disseminadas durante as aulas no decorrer do ano.

 

 

Também participaram das atividades diretores, professores e demais funcionários da instituição. Além da palestra, distribuição de material e monitoramento dos possíveis focos do mosquito, o lançamento do programa contou com a participação da Guarda Civil Municipal (GCM), que promoveu uma apresentação teatral em que um dos servidores circulou entre as crianças fantasiadas de Aedes aegypti.

 

 

Fotos: Bruno Concha/Prefeitura de Salvador 

 

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